Estes são os tempos futuros que temia o teu coração que mirrou sob pedras, que podes recear agora tão fundo, onde não chegam as aflições nem as palavras duras?
Desceste em andamento; afinal era tudo tão inevitável como o resto. Viraste-te para o outro lado e sumiram-se da tua vista os bons e os maus momentos.
Tu ainda tinhas essa porta à mão. (Aposto que a passaste com uma vénia desdenhosa.) Agora já não é possível morrer ou, pelo menos, já não chega fechar os olhos.
Paraskevi Papachristou foi expulsa da comitiva olímpica grega por ter postado um comentário racista no twitter, aqui. Pela boca morreu esta bela peixinha.
Pode não parecer o género dela mas esta panterinha, Arianny Celeste, uma ring girl nos combates da UFC (passeia-se mostrando placards e merdas do género), foi detida por agredir o namorado. Dizem que lhe acertou um pontapé no nariz.
Encontrei uma tampa da EDP aberta, um buraco na estrada, e lancei-me para lá. Lancei-me é uma forma de dizer. Dei um impulso ao corpo, tomei a forma de fuso, todo esticado, braços colados ao tronco, e deixei-me cair lá para dentro.
Enquanto ia no ar tive tempo para imaginar os meus queixos baterem no aro metálico, rente à estrada, a estilhaçarem os maxilares, ou a partir lá o nariz, ou a rebentar um joelho. Por milagre, ou talvez apenas por sorte, nada disso aconteceu. Caí amparado numa gigante manga de plástico e fui deslizando para o subsolo.
Lá em cima os cães detiveram-se, o ladrar enfurecido misturado com os gritos de ordem dos guardas chegando a mim em forma de eco.
É também este sistema que o virulento Relvas nos propõe ajudar a crescer, emigrando pois claro!
Human Rights Watch denuncia abusos a imigrantes em Angola
Éramos 57 mulheres e dez crianças numa cela. Apareciam homens a toda a
hora, noite e dia, a pedir sexo. Vinham em grupos de três ou quatro.
Violavam algumas mulheres. Tudo isto acontecia na mesma cela. As
crianças viam tudo e choravam bastante. Eu resisti e um agente deu-me
pontapés na barriga (aqui)